[RP - FECHADA] Waking up an old one

Em um evento que custou sua liberdade e seu relacionamento com sua esposa, isto precisamente após tornar-se um Vampiro, Castiel virou-se contra sua família de acordo com seus preceitos morais. Mas não que fosse um homem tão amável para com os humano e tão pouco gostasse da idéia de caçar seus filhos, ele apenas queria desfazer os erros de sua conjugue que visavam apenas meras ambições mesquinhas. O vampiro original nunca sonhou em fazer parte desta vida, mas concordou como forma de proteger tanto ele quanto sua família de eventuais inimigos (os lobisomens). O problema é que o feitiço saiu fora de controle e houve efeitos colaterais devastadores, como a intensa fome por sangue. No caso de Castiel ele alimentava-se especialmente de vampiros, mas poderia utilizar o sangue humano em caso de necessidade extrema e que quase nunca chegou a tal ponto. O problema é que ser enganado apenas uma vez era aceitável, no entanto duas foi praticamente imperdoável. Jurou para ele mesmo que jamais perdoaria os erros de sua mulher novamente. O vampirismo simplesmente moldou seu ódio de tal ponto que sua necessidade de viver era simplesmente caçar sua família até os últimos suspiros da sua vida, mas, como vampiro a ironia era que ele não precisa sequer respirar para viver.

Lembrou-se de ser atacado logo em seguida por um feitiço estranho que misturava os poderes da esposa e de sua infame cunhada. Depois de tudo simplesmente apagou sua consciência ao ponto de permanecer deste modo durante vários séculos. Na verdade além de apagar ele acordou de uma maneira que sua cabeça deduziu que seu sono foi apenas de poucos segundos. O vampiro não abriu os olhos quando recuperou sua consciência. Seu corpo primeiramente formigou e sua audição captou barulhos estranhos vindo de bem longe. Seu corpo estava imobilizado por várias correntes guarnecidas por feitiços ainda mais antigos, ele sentia isso. Quando resolveu abrir seus olhos e revelar sua íris azul deixou claro que estava desperto do seu longo sono. Deste momento notou que não estava sozinho naquele ambiente, com ele havia duas pessoas… mulheres, ruivas, não tão altas, mas definitivamente jovens e belas mulheres. Por sorte também não eram suas raptoras. O cheiro delas também era desconhecido graças alguma forma de essência que protegia o cheiro humano do seu olfato aguçado. Sua primeira reação foi de demonstrar um intenso nervosismo por não entender nada daquilo que estava acontecendo consigo, mas definitivamente sabia que fora "liberto" do seu sono profundo. Contudo, não sabia o quanto dormira e nem em que época era essa.

Tentou libertar-se das correntes através de movimentos brutos com sua força descomunal e nem mesmo assim teve efeito sobre o poderoso feitiço. Sua vontade era de simplesmente destruir tudo por conta dos acontecimentos anteriores, na verdade seria uma reação totalmente natural depois dos desastres que havia enfrentado anteriormente. Porém, finalmente desistindo, Castiel tentou manter sua calma no lugar e guiou seus olhos novamente para uma das garotas ruivas. -Você. Me explique tudo o que está acontecendo, por favor.- Ao manter sua calma resolveu usar alguma ética para transparecer que colaboraria com a mesma em troca de obter informações e principalmente sua liberdade. Os cabelos ruivos geralmente, em sua época, eram sinais de péssimos presságios já que era comum os católicos caçarem garotas ruivas por ligações a bruxaria. No entanto, quando Castiel encarou ambas, só via jovens crianças que pretendiam fazer um acordo com o diabo para cumprir seus objetivos, seja lá quais forem eles. -Não sei exatamente em que ano estamos, mas é costume no meu tempo estarmos devidamente apresentados. E pelo fato de me procurarem posso presumir que conhecem meu nome e um pouco da minha história.- Finalizou tentando parecer mais amigável possível com toda aquela situação que acontecia com eles, os três.

Ivy se tornou uma pessoa de poucas palavras depois da morte de seu irmão mais novo, graças aos vampiros originais a criança fora cremada sem resquício algum de sangue em seu corpo, como que se ali nunca tivesse tido o fluído vermelho. Desde então a ruiva jurou para si que faria qualquer coisa para matar aquele que tirara a vida de seu irmãozinho. O sentimento de ódio predominava o corpo da bruxa, depois de ter passado meses planejando o início de sua vingança com Emma, todos os detalhes estavam prontos e finalmente poderia se vingar daqueles que achavam ser indestrutíveis.

A ruiva estava focada no que deveria fazer, e mesmo com a aparição dos originais de surpresa ela queria terminar aquilo antes que eles interferissem. – Eles são extremamente irritantes..–  Murmurou enquanto se posicionava para iniciar o feitiço. Respirou fundo e então segurou na mão de Emma para canalizá–la e então começou a conjurar a magia enquanto a outra ruiva continuava com os próximos passos do feitiços. Assim que o vampiro pai começou a se  a se movimentar, Ivy então parou de pronunciar as palavras para observar o despertar do homem.

Emma já estava fraca para continuar impedindo os originais que de alguma forma estavam forte demais para o feitiço da bruxa. –Nada vai impedí–los de entrar, eu me sacrifico e você se proteja, Emma.– Indagou olhando para a bruxa e depois observou Castiel por alguns segundos antes de se virar para Alec. –E ai mestiço? Como é crescer e passar séculos sabendo que é apenas um bastardo e uma besta que todos têm é dó? Você é apenas um fardo que seus irmãos carregam para poderem controlá–lo! – Tentou provocar o híbrido original enquanto ainda estava sob o feitiço da outra para virar o foco dele embora soubesse que ele queria realmente era o pai.

Fora questão se segundos para que os vampiros conseguissem quebrar a magia, Ivy não tivera tempo de dizer nem mesmo algum feitiço para se defender, o corpo da ruiva já estava se chocando contra a parede. A dor era imensa e nem com seu corpo fraco jogado ao chão impediu do sanguinário Alec morder a sua jugular. Tudo o que ela conseguia pensar naquele momento era encarar Castiel e dizer sem voz alguma sair de sua garganta “Se nós morrermos você morre, e somos humanas!”. Afirmou sabendo que o homem acreditava que humanos eram fracos demais.

A brisa que fora contra sua face deixou escapar uma sensação de alívio por finalmente estar acordado depois de séculos confinado em uma caixão. E mais que isso, ele voltou irritado. Agora era sua chance de ouro para vingar sua honra e orgulho ferido devido um desvio de conduta da mesma Bruxa que havia dissecado seu corpo e o posto nesse mesmo caixão onde agora estava. Sua esposa teria sua vez e como não fazia a menor idéia de onde ela estava esse tempo inteiro talvez fosse melhor manter-se apenas observando de forma temporária. Julgando inclusive pelo tom usado ao exercer o direito de fala da ruiva, ela simplesmente havia confirmado que estaria disposta a tudo para obter algo que ainda não saberia dizer exatamente com toda certeza do mundo, mas chutaria ser algo relacionado a vingança. A vingança era algo belo e Castiel entendia muito bem o poder que ela possuía sobre uma mente desprovida de maturidade, como neste caso, pois em um momento certo ele aproveitaria uma brecha para lidar de vez com este pequeno empecilho criado por aquelas duas malditas. Xingar só pioraria sua situação, porém rebaixar-se a apenas ouví-la também iria contra suas próprias convicções. -Sugiro que tenha claros modos antes de tratar-se comigo, criança. E acredito que, pelo que vejo, necessita de algo de mim que só eu posso oferecer a você… estou curioso para saber seus motivos em me despertar mais detalhadamente.- Concluiu antes de sorrir como houvesse usado o punhal de uma espada para pôr aquela criança no lugar dela.  

Ele olhou para outra ruiva e assim tentou entender qual era sua função em relação ao que estava acontecendo ali. Encarou ela friamente durante alguns momentos para compreender que ela era apenas um dos fantoches que sua "amiga" aparentava estar usando para conseguir libertá-lo do cativo. Ao menos estava livre e isso para ele era de fato o mais importante dos detalhes atuais, o resto viria naturalmente. -Só espero que saibam as regras deste jogo. Isso aqui é uma questão de família e não permitirei que nada entre no caminho de minha vingança, sejam bruxas ou não.- Estas palavras diretas foram para testar o quão longe elas iriam e se seriam capazes de até mesmo ferir seus corpos para prejudicá-lo de alguma forma. Verdade fosse dita, ele as mataria caso pudesse. - Mas não entendam errado. Pelo que posso notar nós estamos do mesmo lado aqui… pelo menos por enquanto.- Preferiu não perder seu tempo discutindo porque haveria muitas coisas para ele fazer naquele momento, em especial conseguir mais fonte de alimento para saciar sua sede por sangue de vampiro. Sua fome aos poucos foi incomodando novamente sua sanidade mental e quase deixou ser levada por ela durante alguns meros momentos, mas bem, sangue humano não era o seu preferido, por assim dizer.

No entanto sua sorte mudou em questão de segundos e quem estava consigo ali já não era mais apenas as ruivas, agora ele poderia ver claramente Aleksander. Na verdade o destino era realmente irônico, deixá-lo frente a frente com aquele que procurava incansavelmente. O seu ódio lembrou-lhe claramente de tirar de trás do seu casaco uma estaca de carvalho branco, que era basicamente a fraqueza da sua família. Sim, ainda antes de apodrecer no maldito caixão havia conseguido fazer uma estaca com alguma ajuda de Morgana que deu-lhe para cumprir seu papel. Mas ela não esperava que ele fosse virar-se contra a mesma após descobrir do seu caso de infidelidade conjugal. Ele levantou-se de imediato quando seu bastardo chocou-se contra a garota ruiva que havia lhe ameaçado e o viu cravar os caninos no pescoço dela, levando a sentir tal dor devido ao fator da ligação de corpos. Foi como uma picada de uma abelha. Nem mesmo uma dor decente o maldito conseguiria infligir-lhe. Ele não deixaria o Híbrido estragar seu planos, não naquele momento. Aproveitaria a distração do mesmo com a bela mulher e avançaria contra ele de modo que tentaria causar danos a lateral da sua cabeça com o cotovelo usando toda sua força, ao menos o suficiente que ele esperava que fosse capaz de lançar o bastardo contra o muro de concreto. E falaria para completar, mas não antes de tomar a ruiva nos braços. -Isso não terminará aqui, garoto.- Seu objetivo em tais ações seriam tomar uma das ruivas em um dos braços e a outra noutro para sair dali. Ele estava em desvantagem, não poderia atacar Aleksander enquanto teria que proteger ambas ao mesmo tempo. E logo depois de guardar sua estaca no bolso sairia dali com as mesmas.


Obs: encerrado para evitar o atraso na trama. Objetivo da rp concluída.